A síndrome do esgotamento profissional, como também é conhecida a síndrome de Burnout, está ligada a pessoas que trabalham por longas horas seguidas, sem o devido descanso. Dessa forma, com o tempo, há um esgotamento do corpo e da mente, ocasionando lesões e outros problemas de saúde.
Os profissionais que possuem o Burnout precisam ter o atendimento médico adequado para tratar os sintomas causados pela síndrome. Entenda mais sobre o problema de saúde e os tratamentos que ajudam na saúde mental e física.
O que é síndrome de Burnout e os efeitos no portador?
Você já deve ter visto como é a rotina de um médico em hospitais, certo? O trabalho é extremamente intenso e pode acarretar longas horas de serviço com poucas pausas. Além disso, a pressão relacionada aos atendimentos geram outras demandas do profissional.
Este é apenas um exemplo entre tantas outras profissões e cargos que demandam o excesso de trabalho. O fluxo intenso de atividades podem acarretar no esgotamento, contribuindo para o desenvolvimento da síndrome de Burnout e seus sintomas.
Segundo a definição feita por um artigo científico da Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, a síndrome de Burnout “assume uma concepção multidimensional”. Assim, ocorre o esgotamento emocional, mas também redução das realizações pessoais e profissionais.
Os principais efeitos da síndrome de Burnout são o esgotamento físico e a desestabilização emocional. Os sintomas físicos podem ser dores musculares, dor de cabeça, cansaço, liberação excessiva de suor, pressão arterial alta, insônia, crises de asma, entre outros.
O Burnout também pode desencadear quadros de depressão e ansiedade pela cobrança intensa no trabalho. Além disso, os portadores podem ficar agressivos, terem oscilações de humor e perda de memória. Muitos acabam se distanciando das obrigações por conta disso.
Quais os riscos de não tratar a Síndrome de Burnout?
Como vimos, a síndrome de esgotamento profissional está ligada com as demandas excessivas do trabalho. Então, quanto maior for o estresse e o desgaste físico e mental dentro do ambiente profissional, maiores serão os sintomas e indisposições.
Assim como outros problemas de saúde, o Burnout afeta o rendimento no trabalho, já que causa certos problemas aos funcionários, como dificuldade de atenção e perda de memória. Tratar a síndrome e os seus respectivos indícios ajudam a melhorar a rotina profissional.
Na vida pessoal, a síndrome pode afetar no relacionamento com a família, por conta de possíveis estados de irritabilidade e mudanças de humor. A autoestima também pode sofrer oscilações, o que pode gerar indisposição para fazer atividades do cotidiano.
Em resumo, os tratamentos para o Burnout devem ser iniciados logo após o diagnóstico feito por um especialista. Desse modo, os efeitos da síndrome podem ser remediados, garantindo um melhor bem-estar para o portador.
Saiba mais sobre os tratamentos comuns para o Burnout e os direitos dos funcionários diagnosticados com a doença.
Como são os tratamentos para a síndrome de Burnout
Os sintomas do Burnout são semelhantes aos causados por outras doenças. A diferença está na sua origem, que consiste em altos níveis de estresse no trabalho. Por isso, é necessário passar em consulta médica e fazer algumas avaliações para receber um diagnóstico claro.
A partir do primeiro atendimento, é fundamental seguir o tratamento e fazer os exames receitados pelo profissional. Contudo, psicólogos e psiquiatras são os responsáveis por acompanhar o paciente ao longo do tratamento, desde o diagnóstico, também feito por eles.
Em relação aos medicamentos, fica a critério do profissional indicar quais os remédios que trarão os melhores resultados para o paciente. Vale ressaltar que a automedicação deve ser evitada, porque pode agravar os sintomas causados pelo Burnout. Fique atento!
Além dos medicamentos, mudanças na rotina podem ajudar no tratamento da síndrome de Burnout. Veja as atividades que podem favorecer o seu humor e disposição.
Organize-se no trabalho
Se estiver sentindo desconfortos no ambiente de trabalho, fale com seu chefe e peça uma alternativa viável para melhorar as condições de trabalho e que organizem sua rotina. Como mostramos, trabalhar de forma excessiva pode gerar sérios problemas.
Trabalhar é importante, mas não deve ser algo que afete a sua saúde física e mental. Então, negocie formas de equilibrar os seus horários no trabalho, sem que haja graves exaustões, estresse contínuo e desmotivação.
Invista em atividades físicas
Não é novidade que os exercícios físicos fazem bem para a nossa saúde. A realização de atividades ajuda a manter o corpo saudável e a mente em dia. Portanto, separe algumas horas para praticar atividades que goste e melhore o seu condicionamento físico.
A meditação é comum para entrar em contato consigo mesmo e exercitar-se no cotidiano. A prática pode ajudar a controlar os sintomas do Burnout. Na internet, instrutores dão aulas e dicas para meditar de forma gratuita. Aproveite a atividade para relaxar.
Separe um momento para fazer o que gosta
Os hobbies também precisam de atenção e ajudam a nos distrair em momentos de preocupações. Algumas pessoas acabam esquecendo de aproveitar os momentos livres para assistir um filme, ouvir músicas, entre outras distrações.
Separe um horário da semana e se distraia com alguma atividade que goste de fazer. Essas alternativas ajudam a relaxar e recarregar as energias para outras obrigações, como o trabalho.
Não se cobre tanto
As pessoas podem se comparar com outros indivíduos, o que pode afetar a autoestima, desencadeando sentimentos de insatisfação. É importante entender que tudo acontece no tempo certo e temos o nosso valor e, a partir disso, definir nossas próprias metas.
A cobrança pessoal é importante para alcançar objetivos, mas não devemos colocar tanta pressão em nossa vida. Organize os seus objetivos, tenha determinação e trilhe o seu caminho.
O funcionário com Burnout pode se afastar do trabalho?
Sim. Estamos falando de uma síndrome que desencadeia diferentes sintomas no portador e, sem o cuidado correto, pode agravar o quadro do colaborador, trazendo danos maiores no futuro. Por isso, as leis trabalhistas concedem o direito de licença de 15 dias, desde que haja o diagnóstico por escrito do médico.
Em casos mais graves, pode ser necessário um afastamento maior, tendo que recorrer ao INSS para obter o auxílio-doença. Novamente, a apresentação de documentos e exames é fundamental no dia da perícia para comprovar a doença ocupacional, como explica a reportagem do portal G1.
As empresas devem oferecer o apoio médico ao colaborador pelo seguro saúde empresarial. Na Brisk Seguros, as companhias podem contratar planos otimizados para incentivar o bem-estar dos colaboradores. Preencha o formulário no site e conheça mais sobre o serviço.
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